terça-feira, 20 de agosto de 2013

Tipos de papel e aplicações

O papel é o componente principal no sistema de impressão. É o suporte para nossas idéias, tanto em impressos editoriais, promocionais ou comerciais. Antes de vermos os tipos de papéis mais comuns, vejamos abaixo suas principais características:O papel e suas principais características.



  • Peso (gramatura)
    Os papéis são identificados pela sua gramatura, variando normalmente de 50 a 350 gramas definindo o peso e volume final do impresso. A gramatura é fator preponderante na composição de custos do impresso, tanto na impressão, quanto na distribuição, principalmente quando via correio.
  • Formato
    Um formato bem definido proporciona melhor aproveitamento do papel, evitando desperdício. Isto vale tanto para custos, como consciência ecológica. Porque desperdiçar sem necessidade. Antes de iniciar o projeto do seu impresso, consulte a Tabelas de Formatos de Papéis ou, se preferir, a Tabela de Aproveitamento mais comuns para livros e revistas, neste manual.
  • Cor
    A cor do papel, seu grau de alvura e opacidade, determinam sua aplicação. Como as tintas off-set contém transparência, a cor pode sofrer alteração de acordo com o papel utilizado. Recomenda-se papéis com bom grau de alvura para reprodução de policromias. Papéis levemente amarelados e com alto grau de opacidade são indicados para livros (leitura), evitando o cansaço visual e a transparência de textos e figuras de uma página com relação ao verso desta.
  • Textura
    Podemos considerar como textura, tanto o aspecto da superfície do papel (lisos, texturados, telados, calandrados, etc.), quanto ao seu grau de rigidez. Cada tipo de impresso, pode necessitar de uma textura diferente. A sua criatividade determinará o melhor tipo de papel.

Abaixo alguns tipos de papéis e suas aplicações

  • OFF-SET: Papel com bastante cola, superfície uniforme livre de felpas e penugem e preparado para resistir o melhor possível a ação da umidade, o que é de extrema importância em todos os papéis para a impressão pelo sistema offset e litográfico em geral. Sua aplicação é na impressão para miolo, livros infantis, infanto-juvenis, médicos, revistas em geral, folhetos e todo serviço de policromia.
  • OFFSET TELADO: Suas características são textura e gofrado. Sua aplicação é em calendários, displays, convites, cartões de festas e peças publicitárias.
  • POLEN RÚSTIC: Papel com um toque rústico e artesanal. OFF-SET/Policromia. É usado em papel para miolo, guarda livros e livros de arte.
  • POLEN BOLD: Papel com opacidade e espessura elevada. OFF-SET/Policromia. É usado em livros quando necessário papeis mais espessos, sem aumento do peso do livro.
  • POLEN SOFT: Papel com tonalidade natural, ideal para uma leitura mais prolongada e agradável. Suas aplicações são em livros instrumentais, ensaios e obras gerais.
  • ALTA PRINT: Papel offset “top” de categoria, com alta lisura, brancura e opacidade. Produzindo através do processo “soft calender on-machine”, oferece a melhor qualidade de impressão e definições de imagens.
  • PÓLEN BOLD: É um offset de tonalidade diferenciada, excelente opacidade e maior espessura. Sua tonalidade reflete menos a luz, permitindo uma leitura mais agradável.
  • COUCHÊ: Papel com uma ou ambas as faces recobertas por uma fina camada de substâncias minerais, que lhe dão aspecto cerrado e brilhante, e muito próprio para a impressão de imagens a meio-tom, e em especial de retículas finas. Para a impressão de textos o papel gessado é muito lúdico e por isto incômodo à vista. Defeito que se tem procurado contornar com a criação das tonalidades mate. O termo francês “Couchê” (camada) é usadíssimo entre nós, onde chegou a assimilar-se em couchê. É necessário distinguir couchê de duas faces de alguns papéis simplesmente bem acetinados, que com eles se confundem; molhando-se e friccionando-se uma extremidade do papel, se for couchê, a camada de branco desfaz-se.
  • COUCHÊ L1: Papel com revestimento Couchê brilhante em um lado. Policromia. Suas aplicações são sobre capas, folhetos e encartes.
  • COUCHÊ L2: Papel com revestimento Couchê Brilhante nos dois lados.Policromia. Suas aplicações são em livros, revistas, catálogos e encartes.
  • COUCHÊ MONOLÚCIDO: Papel com revestimento couchê brilhante em um lado. Mas liso no verso para evitar impermeabilidade no contato com a água ou umidade. Suas aplicações são em embalagens, papel fantasia, rótulos, out-doors, base para laminação e impressos em geral.
  • COUCHÊ MATTE: Papel com revestimento couchê fosco nos dois lados.Suas aplicações são em impressão de livros em geral, catálogos e livros de arte.
  • COUCHÊ TEXTURA: Papel com revestimento couchê brilhante nos dois lados, gofrado, panamá e skin (casca de ovo). Suas aplicações são em livros, revistas, catálogos, encartes, sobrecapas e folhetos.
  • COUCHÊ TEXTURA SKIN: Papel com revestimento couché texturado nas duas faces imitando casca de ovo.
  • COUCHÊ TEXTURA PANAMÁ: Papel com revestimento couché texturado nas duas faces imitando trama de uma tela de linho.
  • COUCHÊ COTE: Papel branco revestido com camada couchê de alto brilho “Cast Coated”, sendo o verso branco fosco.
  • DUPLEX COTE: Cartolina branca revestida com camada couchê de alto brilho “cast coated”, sendo verso branco fosco.
  • COLOR COTE: Papel revestido com camada couchê de alto brilho “Cast Coated” em cores pastéis e intensas: azul, verde, rosa, amarelo, chamoi vermelho, preto, prata e ouro, verso branco fosco.
  • PEARL COTE: Cartolina perolada.
  • DOBLECOTE: Papel branco, revestido com camada couchê de alto brilho “Cast Coated” em ambas as faces.
  • GOFRACOTE: Papel branco revestido com camada couchê de alto brilho “Cast Coat” grofado nos moldes: linho fino e casca de ovo, sendo o verso branco fosco.
  • LAMICOTE: Cartão laminado com poliester metalizado nas cores: prata, ouro e outras, sendo o verso branco fosco.
  • METALCOTE: Papel “Cast Cote” metalizado a vácuo nas cores: prata e ouro, sendo o verso branco fosco.
  • APLICAÇÕES DA LINHA COTE: Aplicações técnicas de acabamento em móveis, artigo de festas, auto adesivos, brinquedos, calendários, capas (de balanços, discos, livros, relatórios, revistas e talões de cheque), cardápios, cartazes, cartões em geral, catalógos, convites em geral, displays em geral, divisórias de agendas e relatórios, embalagens em geral, etiqueta (tanques), folhetos, folhinhas, literaturas médicas, papel de presente, pastas, posters, provas de impressos, reproduções de telas de pintura e revestimento para forração de embalagens de micro ondulados.
  • FILM COATING: Papel revestido e calandrado na máquina de papel, com excelente reprodução de cores e brilho, alta definição de imagens e superior qualidade de impressão. Esse papel é intermediário entre o papel offset e o couché.
  • TOP PRINT: Suas características são alvura, sedosidade, lisura, opacidade superior, fidelidade na reprodução de cromos, fotos e ilustrações, maior produtividade na impressão, menor carga de tinta utilizada para obter-se a mesma densidade de cor. Sua aplicação é em tablóides, malas diretas, jornais de imprensas, house organs, impressos promocionais, livros didáticos, revistas técnicas, folhetos e manuais.
  • OPALINE: Apresenta excelente rigidez (carteado), alvura, lisura, espessura uniforme. Sua aplicação é em cartões de visita, convites e diplomas.
  • VERGÊ: Suas características são marca d’água, aparência artesanal, formação de folhas homogêneas, resistência das cores à luz, controle colorimétrico e é adequado para impressão: offset, tipografia, relevo e etc. Suas aplicações são para papel de carta, envelopes, catálogos, capas, trabalhos publicitários, cartões de visita, formulários contínuos, mala-direta, para miolo e guarda de livros.
  • COLOR PLUS: Apresenta colorido na massa, boa lisura para impressão, sem dupla face, resistência das cores à luz, estabilidade dimensional, controle colorimétrico e continuidade das cores. Suas aplicações são em trabalhos publicitários, papel para carta, envelopes, convites, catálogos, blocos, capas, folhetos, cartões de visita, mala-direta, formulários contínuos.
  • SUPER BOND: Originalmente, era um papel feito todo com pasta, usado pelos norte-americanos na impressão de títulos da dívida pública (bonds); a denominação se estendeu depois aos papéis de carta com bastante cola, relativamente leves e constituídos de pasta de trapos, pasta química de melhor qualidade, ou mistura de ambos. Suas aplicações são em formulários contínuos, cadernos, blocos, envelopes, talonários e serviços gerais de escritório.
  • FLOR POST: Tem um de seus lados brilhante, que dá uma opção a mais para obter-se uma melhor qualidade de impressão. Suas aplicações são em vias de notas fiscais, pedidos, cópias de carta e documentos.
  • CARTOLINA: Cartolina e Papelão é um intermediário entre papel e o papelão. É fabricado diretamente na máquina, ou obtida pela colagem e prensagem de várias outras folhas. Conforme a grossura, diz-se cartolina ou papelão. Na prática diz-se cartão, se a folha pesar 180 gramas ou mais por metro quadrado; menos que isso, é papel. A distinção entre cartolina e papelão costuma-se fazer pela grossura; é papelão quando supera o meio milímetro. Os papelões são compostos de diversos tipos de pastas, segundo a sua finalidade e utilização. São de pasta mecânica, pasta de palha, pasta mecânica com química, para obter mais reistência; para o papelão gris a pasta é usada com papéis e restos de trapos, manilha e outros. Suas aplicações são em pastas, fichas, cartões e é de uso escolar.
  • CARTÃO GRAFIX: Cartão de massa única, ideais para policromia. É indicado para capas e permite plastificação.
  • CAPA TEXTO: Papel com aparência artesanal. É indicado para miolo e guarda de livros.
  • CARTÃO TRIPLEX: Cartão com duas camadas de celulose branca, miolo de celulose pré-branqueada e cobertura couchê em um dos lados. Suas aplicações são em capa de livros em geral, embalagens para produtos alimentícios, cosméticos, impressos publicitários, produtos que exijam envase automáticos e pastas.
  • CARTÃO DUPLEX: Cartão com três camadas, duas com celulose pré-branqueada e a terceira de celulose branca com cobertura couchê. Suas aplicações são em capa de livros em geral, cartuchos em geral (para produtos farmacêuticos, alimentícios, higiênicos), embalagens de disco, embalagens para eletro-eletrônicos, embalagens para brinquedos, vestuários, displays e elaminações em micro ondulado.
  • PAPEL JORNAL: Produto á base de pasta mecânica de alto rendimento, com opacidade e alvura adequadas. É fabricado em rolos para prensas rotativas, ou em folhas lisas para a impressão comum em prensas planas. A superfície pode, ainda, variar de ásperas, alisada e acetinada. Suas aplicações são em tiragens de jornais, folhetos, livros, revistas, material promocional, blocos e talões em geral.
  • PAPEL KRAFT: Papel muito resistente, em geral de cor pardo-escuro, e feito com pastas de madeira tratada pelo sulfato de sódio (Kraft = força). É usado para embrulho, sacos e sacolas.
  • MICRO ONDULADO: Cartão especial que, em lugar de constituir folha plana, forma pequenos canais salientes e reentrantes. É usado na embalagem de mercadorias quebradiças, ou trabalhos diferenciados.
  • PAPÉIS RECICLADOS/IMPORTADOS: Esses papéis são reciclados, constituindo de 50% papéis aparas (sobra de papel), sem impressão. O restante variam de 20-50% de papéis impressos reciclados pós-cosumido, variando de acordo com o efeito que se deseja obter. Além de alguns mais específicos que são reciclados em 100%, outros utilizam-se de anilinas em processo exclusivo de fabricação. Todos os papéis oferecem uma variedade muito grande de cores e textura, proporcionando ao usuário um resultado diferenciado dos papéis freqüentemente utilizado. É ideal para impressões finas em livros de arte, hot stamping, relevo seco, obras de arte, efeitos de porcelana, impressão em jato de tinta e impressão à laser.
  • PAPEL CANSON: Papel colorido utilizado em colagens, recorte e decorações.

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

O que é Plotar?

A Plotagem é popularmente conhecida aqui no Brasil  como a impressão de imagens ou traços de grandes formatos, ou recortes de adesivos decorativos ou de propagandas. Existem diversos usos para a plotagem como: Plantas de arquitetura e decoração, plantas de construção civil, Plantas para aprovação junto à prefeitura, decoração de ambiente, decoração de fachadas, propagandas internas, propagandas externas, banners, folders etc.
Plotagem de imagem e recorte:
Geralmente usadas para publicidade, são imagens e letras gigantes para compor banners, placas e fachadas. Agora estão sendo muito utilizadas para decoração de ambientes, essas plotagens geralmente são feitas em lona ou adesivo plásticos e utilizam solvente ou latex ao invés de agua na composição da tinta por isso tem alta durabilidade e  aguentam ficar expostos a luz solar, chuva e etc.

sábado, 17 de agosto de 2013

O que é termo laminação gráfica?

Laminação

Processo de revestimento a seco de cartões e papéis, através da termo laminação de 1 único filme plástico pré-adesivado, utilizando velocidade, pressão e calor, aplicados em laminadoras automáticas ou máquinas convencionais de plastificação.

O filme pré adesivado possui 2 camadas, normalmente um filme de BOPP ou Pet,  fosco ou brilhante, chamados de filme de base, e outra chamada de termo adesivo. A temperatura de 100 °C é aplicada sobre o conjunto do filme, e esta temperatura é suficiente para fundir o termo adesivo, porém insuficiente para alterar a superfície do filme de base que mantém suas propriedades físicas. Ao fundir o adesivo, a pressão exercida pelo equipamento através dos rolos aquecido e de passagem, faz com que ocorra a laminação com o papel ou cartão.

Os filmes para Termolaminação BOPP Fosco e Alto Brilho Prolam recebem tratamento Corona em ambos os lados, com o objetivo de propiciar a melhor adesão do termoadesivo aos cartões e papeis, bem como de vernizes UV aplicados com reserva.

O que é Serigrafia


A serigrafia, ou também chamada de silk-screen, é a arte de impressão em que a tinta utilizada é vazada através de movimentos feitos com um rodo ou puxador, em uma tela. A tela para serigrafia é em nylon deve ser esticada em um bastidor de aço, alumínio ou madeira.

A Serigrafia pode ser impressa em vários tipos de materiais, como por exemplo, em vidro, tecido, papel, plástico, madeira, etc. É muito feito em camisetas, pois os materiais utilizados são bastante em conta e é muito simples de fazer, além de venderem muito bem.

Você pode montar uma serigrafia em casa se quiser, gastando pouco e obtendo lucros em pouco tempo de investimento, a produção desse tipo de produto vale a pena, pois se uma pessoa manda uma camiseta a uma gráfica para realizar o mesmo trabalho, o valor final custará muito mais caro.

Além de manual, há máquinas para serigrafia, que geralmente são utilizadas em indústrias, pois são automáticas. A partir dessa abundante tecnologia que nos ronda no século XXI, é
possível reproduzir um trabalho muito fiel ao original.



sexta-feira, 16 de agosto de 2013

O que é fotolito?


Fotolito é um filme transparente que serve como matriz para impressão de qualquer material gráfico (uma espécie de meio plástico), sendo que este deve ser confeccionado sempre em cor escura (preto), podendo ser feito à base de acetato, papel vegetal ou laser filme, dependendo da tecnologia da impressora laser utilizada.
O fotolito, aderido a chapa por vácuo, é exposto a luz por algum tempo. A luz possibilita que as imagens do fotolito sejam impressas na chapa – essa etapa chama-se gravação ou sensibilização. Nesta etapa, a luz “amolece” a emulsão na chapa. Tudo que foi exposto a luz, irá passar a atrair a umidade, enquanto a área que não foi exposta “endurece” e passa a atrair gordura (neste caso, a tinta). Em seguida, a chapa é lavada com químicos específicos que irão reagir com as áreas expostas à luz tanto quanto com as áreas não expostas, etapa que leva o nome de revelação.

Pra que serve?
Serve para fazer “telas” para silk-screen e também podem ser usadas na gravação de outros brindes como calendários ou um detalhe dourado em uma agenda de couro, por exemplo. Para tanto, é preciso que o desenho/ilustração/imagem tenha uma transparência, ou seja, que suas cores sejam separadas. Assim:
Esse processo de separação das cores (CMYK) é chamado de POLICROMIA. Cada cor mostrada na imagem possui uma porcentagem, que se misturadas, geram outras cores de diferentes tons.



Qual a diferença entre CMYK e RGB?


Os padrões CMYK e RGB são padrões de cor utilizados em design de projetos, na criação de materiais gráficos, webdesign, material destinado a publicidade impressa, e uma infinidade de outras situações.

Qual a diferença entre estes padrões?
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CMYK corresponde às iniciais das cores Cian (ciano), Magenta (magenta), Yellow (amarelo) and Black (preto).
Este é um padrão de quatro cores primárias, que combinadas formam cores ilimitadas. O padrão CMYK é mais usado para impressão em papel, onde 4 cores de tinta geram uma qualidade final melhor do que apenas 3.
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RGB corresponde às iniciais das 3 cores Red (vermelho), Green (verde) e Blue (azul). Este padão é utilizado para exibição em monitores de computador e televisores em geral.
Devido a esta diferença de padrão é que uma mesma imagem vista no monitor apresenta leves alterações na tonalidade das cores ao ser impressa. Alguns programas gráficos como o Corel Draw incorporam filtros, que tentam mostrar no monitor a imagem exatamente como será impressa.
Ao criar o design para um formato é preciso ter em mente qual o suporte será utilizado. No caso de imagens para web o padrão adotado deve ser o RGB, enquando que, em se tratando de materiais impressos, deve-se utilizar o padrão CMYK ou outro de acordo com especificações técnicas do projeto adotado pelo designer.
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Além do CMYK e do RGB existem vários outros padrões de cores, como o Pantone. Neste caso ao invés de um certo número de cores primárias que são combinadas para gerar as demais, há uma tinta para cada cor que será utilizada na impressão. Isto garante que a cor impressa seja exatamente a mesma que é vista no mostruário, entretanto não permite usar muitas cores diferentes no mesmo impresso, já que seria necessário o uso de uma tinta diferente para cada cor.
Lebramdo que o desenvolvimento de uma peça para impressão deve levar em conta que quanto maior o número de cores utilizadas no design do material maior o custo de impressão.
As imagens em formato CMYK geradas após o trabalho de design geralmente são exportadas na extensão tiff. Justamente pela impossibilidade de apresentar estas imagens em um browser não há uma imagem de exemplo para este formato.

O que é uma impressão offset?

Uma das formas mais utilizadas para impressão é o sistema offset. Utilizado para impressões de grande e média quantidade, o offset oferece uma boa qualidade e é feito com grande rapidez. Entenda como funciona o processo mais utilizado na indústria gráfica atualmente.



O offset é um dos processos de impressão mais utilizados desde a segunda metade do século XX. Ele garante boa qualidade para médias e grandes tiragens, além de imprimir em praticamente todos os tipos de papéis além de alguns tipos de plástico (especialmente o poliestireno).

O que é uma impressão offset?

A expressão “offset” vêm de “offset litography” (literalmente, litografia fora-do-lugar), fazendo menção à impressão indireta (na litografia, a impressão era direta, com o papel tendo contato direto com a matriz).
O offset é um dos processos de impressão mais utilizadosA offset é ideal para grandes quantidades de impressos pois o papel corre pela máquina, e precisa de nenhuma intervenção humana enquanto o processo é feito. Mas não pense que o humano não têm utilidade nessa hora. Pelo contrário, a máquina precisa de vários ajustes durante a impressão, seja na quantidade de tinta e água ou seja na hora em que um impresso for ter mais de uma cor.
“E como um impresso por offset pode ter mais de uma cor, se no cilindro apenas vai uma?”. Oras, caro leitor, isso é simples: como os impressos são geralmente feitos com o sistema CMYK (ou “Europa”) de cores, cada cor é impresso separadamente. Utilizando-se das retículas, todas as cores são impressas separadamente e mais tarde nossos olhos é que vão ver a cor planejada.

O que é litografia?

Desenvolvido em fins do século XVII, foi muito utilizada no século seguinte na Europa, especialmente para impressão de partituras musicais, gravuras e até mesmo livros e revistas. Quando criada, a litografia se utilizava de uma matriz de pedra polida pressionada contra o papel, com os elementos para reprodução registrados na pedra por substâncias gordurosas.
Quando umedecida com tinta, a gordura que tinha na figura absorvia a tinta. Em seguida, a pedra era “lavada” com água para tirar a tinta desnecessária. O que sobrava era a tinta grudada na gordura que tinha a forma desejada. Em seguida, era só pressionar o papel contra a pedra que a tinta imprimia no papel. Anos mais tarde, a litografia passou a ser em metal, podendo ter uma forma cilíndrica e tornando o processo rotativo, dando origem à litografia industrial.
Quando a blanqueta foi introduzida entre a matriz e o suporte (a mídia no qual a informação era impressa, o papel por exemplo), surgiu o offset. A litografia é utilizada hoje para fins artísticos.
“Mas Canha, por que a litografia não é tão usada quanto a offset? Não sairía mais barato?”. Tecnicamente, não. A inclusão da blanqueta no processo offset evita os borrões e excesso de tinta que um sistema de impressão direto cilíndrico (como a litografia cilíndrica) podem dar. A blanquenta ao encostar na chapa absorve a tinta melhor, e permite que nem toda a tinta seja transferida ao papel.
Se o papel for muito fino, por exemplo, a tinta em excesso pode enrugar a folha ou até mesmo atravessar a folha. Além do mais, o atrito entre a borracha e o papel é melhor do que entre o metal e o papel. Tente passar um objeto metálico por cima do papel; viu como ele desliza facilmente? Já a borracha, não. Ou seja, o papel está mais propenso a borrar quando impresso direto da chapa do que quando impresso pela blanqueta.

Como o offset funciona?

O offset faz uma impressão indireta: ou seja, a imagem não é impressa direta no material (neste artigo, vou usar o papel como exemplo). Isto acontece pois a superfície da chapa onde está a imagem é lisa e teria pouca fricção com o material – o que iria deixar tudo borrado.
Primeiro: pega-se uma chapa metálica que é preparada para se tornar foto-sensível. A área que é protegida da luz acaba atraindo gordura – neste caso, a tinta – enquanto o restante atrai apenas água – que não chega no papel.
Segundo: a chapa é presa em um cilindro. Esse cilindro vai rolar por um outro menor que contem a tinta – que pode ser da cor ciana, magenta, amarela ou preta. A tinta vai “colar” na imagem, enquanto o restante fica em “branco”.
Terceiro: um cilindro com uma blanqueta de borracha rola em cima do primeiro cilindro (com a chapa já pintada). A blanqueta vai absorver melhor a tinta além de proporcionar uma melhor fricção ao papel. Agora, a imagem está impressa na blanqueta.
Quarto: o papel passa entre o cilindro com a blanqueta e um outro cilindro que vai fazer pressão. Assim a imagem é transferida da blanqueta para o papel.
Ou seja, a chapa imprime na blanqueta que imprime no papel.

Como a chapa é produzida?

As chapas podem ser produzidas por fotogravura com a utilização de fotolitos ou por gravação digital. Na produção por fotogravura, a chapa de alumínio virgem é colocado na gravadora, ou prensa de contato sob o fotolito. O fotolito é como se fosse uma transparência positiva de uma das quatro cores (CMYK).
O fotolito, aderido a chapa por vácuo, é exposto a luz por algum tempo. A luz possibilita que as imagens do fotolito sejam impressas na chapa – essa etapa chama-se gravação ou sensibilização. Nesta etapa, a luz “amolece” a emulsão na chapa. Tudo que foi exposto a luz, irá passar a atrair a umidade, enquanto a área que não foi exposta “endurece” e passa a atrair gordura (neste caso, a tinta). Em seguida, a chapa é lavada com químicos específicos que irão reagir com as áreas expostas à luz tanto quanto com as áreas não expostas, etapa que leva o nome de revelação.

Quais são os tipos de impressoras?

Na impressão offset, as impressoras podem ser planas ou rotativas. Isso quer dizer que pode utilizar folhas soltas (planas) ou bobinas de papel (rotativas). O sistema de bobinas, por exemplo, é utilizado na indústria da produção de jornais por ser muito mais rápido – em média 30.000 cópias por hora – porém a qualidade é menor que nas impressoras offset planas, que por sua vez são mais usados para imprimir cartazes, livros, folhetos, folders, etc. Existem também impressoras rotativas de alta qualidade, disponíveis apenas em gráficas muito grandes e usada principalmente para impressão de revistas de alta tiragem.

Na imagem acima você pode notar que existem as quatro cores básicas, que juntas podem formar qualquer cor. Quando uma gráfica não precisa utilizar todas as cores (em impressões monocromáticas, bicromáticas ou tricromáticas) a “torre” onde cada cor fica é removida.

Surgimento da Propaganda


"Propaganda" Do latim moderno, propaganda quer dizer "para ser espalhado". Em 1622, no início da Guerra dos Trinta anos, o Papa Gregório XV fundou o Congregatio Propaganda Fide ("Congregação para a Propagação da Fé"), um comitê de Cardeais para supervisionar a propagação do Cristianismo pelos missionários enviados para países não-cristãos. Originalmente o termo não era usado para se referir a informação enganosa. O sentido político atual data da Primeira Guerra Mundial e, originalmente, não era pejorativo. 



Propaganda no Mundo Mensagens comerciais e campanhas políticas foram encontradas em ruínas da antiga Arábia. Egípcios usavam papiros para criar mensagens de venda e cartazes, enquanto o conhecido volante (flyer) de hoje podia ser facilmente encontrado na antiga Grécia e Roma. Pinturas em muros ou rochas utilizadas como propagandas eram outras formas encontradas no tempo antigo e é utilizada até hoje em várias partes da Ásia, África e alguns países da América do Sul, incluindo o Brasil. A tradicional pintura nas paredes pode ser encontrada desde expressões artísticas em rochas feitas por populações indígenas que datam de 4.000 AC até pinturas desenvolvidas nos séculos 15 e 16 que auxiliavam a divulgação de volantes na época. No século 17 as propagandas começaram a aparecer em jornais semanais na Inglaterra. Esses anúncios eram utilizados para promover livros e jornais, que patrocinavam a imprensa, e medicamentos, que se tornaram muito procurados após algumas doenças terem devastado a Europa. No entanto, falsas propagandas, também conhecidas como quack (termo da época para designar uma pessoa que dizia ter profissionalmente habilidades, conhecimentos ou qualificações que não tinha), tornaram-se um problema, que culminou na regulamentação dos conteúdos publicados nas propagandas.



Na virada do século, haviam poucas escolhas de carreira para mulheres no mercado, no entanto a publicidade e propaganda foi uma das poucas a abrir esse mercado. Desde que as mulheres eram responsáveis pela maioria das compras feitas em casa, anunciantes e agências reconheceram o valor introspectivo que a mulher tinha durante os processos criativos, por curiosidade, a primeira propaganda norte-americana com apelo sexual foi criada por uma mulher, Helen Lansdowne Resor, para anunciar o Woodbury’s Facial Soap



Durante a guerra Durante a 1ª Guerra Mundial, as técnicas de propaganda foram cientificamente organizadas e aplicadas para influenciar a opinião pública a entrar na guerra ao lado da Inglaterra. Hitler interessava- se e admirava os modelos de propaganda utilizados pelos ingleses. Na guerra, o objectivo da propaganda é sempre provocar o ódio. “A propaganda consiste em forçar uma doutrina nos povos inteiros. A propaganda actua na sociedade, no ponto de vista de uma ideia e fá-las maduras para a vitória desta ideia.” – palavras de Hitler no seu livro Mein Kampf. Quando subiu ao poder em 1933, Hitler estabeleceu um ministério da propaganda dirigido por Joseph Goebbles. Em Berlim, Goebbles torna-se o editor do jornal “Der Angrif” (O Ataque), que publicava constantemente difamações anti- semitas. Os objectivos do ministério eram assegurar que a mensagem nazi fosse espalhada através da arte, música, teatro, filmes, livros, rádio, material educacional e imprensa. O ministro da propaganda, Goebbles, tinha duas tarefas principais: assegurar que ninguém na Alemanha lia ou via ideias contrárias ao partido Nazi e assegurar que as ideias Nazis fossem expostas da maneira mais persuasiva possível. 



Depois de muita história no nosso mundo, hoje a propaganda está mudando no mundo todo. Se antes TV, jornais e revistas eram o grande filão dos anunciantes, hoje existe uma grande fragmentação e até criação de novas mídias, assim como o público está cada vez mais segmentado.



As maiorias das empresas em nosso país estão aprendendo a lidar com esse novo cenário, mas precisa-se em alguns estados específicos em nosso país, como Maranhão, Rio Grande do Norte e Paraíba, desenvolverem mais valores e consolidarem suas marcas através de mídias segmentadas, pois acentúa-se a queda de verbas nas mídias tradicionais nessas regiões.



Hoje, o celular, e a internet, claramente fazem parte da maioria dos programas de marketing. Devemos então, saber escolher nossas mídias e em que quantidade. 



Temos que utilizar a segmentação por faixa-etária, sexo, público alvo, tamanho de sua empresa, de que tipo de produto ou serviço está sendo oferecido e da sua área de atuação.



Acho importante também dizer que é imprescindível toda empresa, seja ela micro, pequena, média ou grande ter seu website, onde o mesmo por sua vez deve oferecer tanta funcionabilidade quanto possível.



Com tantas mídias novas surgindo no mercado, agora ficou mais fácil desenvolver ações inovadoras de marketing, pois existem novas e diferentes maneiras de alcançar seus objetivos gerando demanda para muitos produtos e serviços.



Mas as empresas precisam prestar atenção aos princípios básicos do marketing, que nunca mudam como também a velocidade de seus planos estratégicos de marketing, pois o seu sucesso depende muito da velocidade do ciclo de compra de seus clientes.

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

A impressão e Designer é a forma de colocar suas ideias e toda sua criatividade em uma forma que fique disponível e acessível para que todas as pessoas possam intende-las ou quase todas ^^

O surgimento da impressão digital


O termo Impressão Digital começou a ser discutido no início da década de 90, mais exatamente em 1993, quando na Feira Internacional Ipex (maior evento da indústria da impressão global), na Inglaterra, foram apresentados os primeiros sistemas digitais de impressão em policromia (presença de várias cores). Em 1995, na Drupa(feira de empresas da indústria de impressão), também Alemanha, a impressão digital foi a mais promissora novidade apresentada ao mundo dos equipamentos gráficos. Na edição de 2000 da comemoração de 50 anos da mesma feira, a tecnologia digital mostrou-se uma inovação concreta, estruturando-se como o investimento mais seguro do mercado de impressões.


Atualmente, designers e criadores das artes a serem impressas, já podem contar com as gráficas, enviando seus projetos e idéias em formato digital, para que as mesmas proponham e forneçam as soluções cabíveis, dentro de seu leque de possibilidades atualmente possíveis graças aos equipamentos altamente econômicos, práticos e seguros de impressão digital.



O produto gráfico digital não é um concorrente do offset. A impressão digital complementa e amplia as possibilidades do processo offset. Saber usá-la é o desafio de amor e ódio que tomou conta da indústria gráfica.

Surgimento das Artes Gráficas no Brasil

Ano 1808
A Oficina de Imprensa Régia, símbolo do início das Artes Gráficas no Brasil, foi fundada em 1.808 e editava o jornal: A Gazeta do Rio de Janeiro. Fim do século XIX, já existiam algumas tipografias no Brasil que imprimiam folhinhas, manuais didáticos, obras literárias, trabalhos científicos e impressos oficiais. 


Ano 1859

no Rio de Janeiro, a Tipografia Universal dos irmãos Laem Mert, estrturada com 120 empregados dois quais 40 eram compositores de tipos, trabalhavam em prelos Stamhope mais 02 máquinas Kônig e Bauer, movidas a vapor para realizar impressões. No século XX, os maiores jornais americanos e europeus usavam uma máquina espetacularmente rápida a Rotativa (processo de impressão pelo sistema de cilindro contra cilindro) a máquina a vapor para litografia foi patenteada pelo americano Richard Hoe em Nova York em 1.845 – Type Revolving Machine. 


Ano 1875

A oficina de gravura O Estado de São Paulo foi fundado por Rangel Pestana e Américo Brasiliense. Julio Mesquita que comandava a publicação A República introduziu em São Paulo uma série de inovações: a compra da impressora Marinoni, buscou no exterior novos modelos de composição de tipos, fez contatos com agencias de publicidade estrangeiras e lançou em 1.916 a Revista do Brasil onde escreviam os maiores intelectuais de expressão de São Paulo. A oficina O Estado de São Paulo era famosa por seus profissionais altamente qualificados no exterior e reputados no meio gráfico, de lá saíram José Barone e Ângelo Lastri, que fundou sua gráfica. 


Ano 1901

em São Paulo, foi fundada a empresa Lytographica Harthmann.